No primeiro semestre de 2018 o número de contratos de seguros de saúde aumentou 3%, em termos homólogos, para 2,6 milhões, de acordo com a edição desta segunda-feira do “Jornal de Notícias” (JN).
Os dados, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), mostram ainda que o volume de negócios (receitas e prémios) subiu 7,4%.
“Reflete, provavelmente, a preocupação das pessoas de terem acesso célere a cuidados de saúde, mais rápido do que aquilo que esperam no Serviço Nacional de Saúde [SNS]”, explica ao diário portuense Pedro Pita Barros, professor da Universidade Nova de Lisboa.
Segundo o JN, apesar de os valores do ano passado ainda não estarem fechados, só até setembro o mercado dos seguros de saúde já movimentava 628 milhões de euros. “As medidas de contenção no SNS geraram oportunidades ao setor privado”, diz Paulo Moreira, editor científico em Gestão e Políticas de Saúde.