Mais de 37% das famílias investiu em equipamentos escolares. Quanto?

Mais de 37% das famílias portuguesas investiu uma média de 103 euros por criança em equipamentos e apoio ao ensino neste segundo confinamento geral, revela um inquérito elaborado pela plataforma Fixando e divulgado esta quinta-feira.

De acordo com o inquérito sobre o “Impacto da Escola Digital na Dinâmica das Famílias”, que foi realizado entre 12 e 17 de fevereiro deste ano, junto de 8.700 famílias, “a não concretização das promessas do Governo de António Costa em março de 2020 relativamente à telescola obrigou mais de 37% das famílias portuguesas a investir uma média de 103 euros por criança em equipamentos e apoio ao ensino neste segundo confinamento geral”.

“Verificamos também na Fixando que, no primeiro mês do ano, um crescimento da procura pelo serviço de Explicações na ordem dos 60% quando comparado com o mesmo período de 2020, revelando-se aqui a intenção das famílias em assegurar a aprendizagem das suas crianças e garantir que o ensino digital não se traduz em danos irreparáveis no rendimento dos alunos”, realça Alice Nunes, diretora de Desenvolvimento de Negócio da maior plataforma nacional para a contratação de serviços profissionais, citada no mesmo comunicado.

No primeiro confinamento, revela o inquérito, 76% das famílias já haviam investido um valor médio de 348 euros por criança, com as principais despesas a recaírem sobre a alimentação, luz, água, gás, internet, consumíveis e explicações ou algum suporte ao estudo.

Os inquiridos indicam também que o método de ensino tem tido repercussões “muito negativas na dinâmica familiar”, com 54% a afirmar que “está a ser prejudicial à vida laboral” e 40% a sustentar que o ensino à distância “prejudica a aprendizagem dos alunos”.

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