As últimas declarações de José Berardo, no âmbito do inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD), deixaram muitos perplexos, uma vez que o empresário madeirense disse não ter dívidas e não ser dono de nada. Ora, a polémica audição já levou, inclusive, a que uma garrafeira em Lisboa deixasse de vender vinho associado a Berardo. Nas redes sociais existem também apelos ao boicote.
A justificação, divulgada pela loja BacoAlto, que se situa no Bairro Alto, é que “quem rouba os portugueses não pode ser ajudado”, pode ler-se num post publicado na página do Facebook.
Perante as mais recentes declarações do empresário, a garrafeira não vê outra opção: “O BacoAlto informa que a partir de hoje não vende, não compra nem aconselha vinhos das empresas das quais José Manuel Rodrigues Berardo é acionista, [sendo que] as razões são mais que conhecidas”, pode ler-se.
A publicação foi ‘bem recebida’ na rede social, já que o post conta com mais de sete dezenas de comentários, com a maior parte dos utilizadores a felicitar a garrafeira pela atitude.
“Parabéns pela atitude”, “para bom entendedor meia palavra basta” e “obrigado, que outros sigam o vosso exemplo” são alguns dos comentários deixados pelos utilizadores em resposta á tomada de posição da firma.
Apelos ao boicote
Também no seguimento das polémicas declarações do empresário madeirense, circulam nas redes sociais apelos ao boicote aos vinhos associados a Berardo. Nos vários posts que podem ser encontrados, pode ler-se, por exemplo, “com tanto vinho bom em Portugal só enches a mula ao Berardo se quiseres”.