Como constituir um fundo de emergência

Para ter uma vida financeira mais descansada, é essencial ter poupanças e constituir um fundo de emergência:

O fundo de emergência e o fundo de oportunidade são dois tipos de poupanças. O fundo de emergência destina-se a fazer face a imprevistos. Já o fundo de oportunidade é uma reserva destinada a ocasiões que ache que são oportunas. Trata-se de uma poupança com o objetivo de fazer rentabilizar o seu dinheiro.

Assim, tão importante como definir uma quantia para colocar regularmente de lado é conhecer as regras para um investimento responsável. É fundamental que se escolham aplicações financeiras adequadas aos objetivos definidos, que não se assumam riscos indesejados e que a rendibilidade esperada se ajuste às expectativas.

Os imprevistos podem acontecer na vida de qualquer pessoa. Dai a importância de todos termos um fundo de emergência.

Uma poupança regular permite constituir um fundo de emergência que é uma almofada financeira, constituída por uma quantia de dinheiro que é colocada de parte, geralmente aplicada, com vista a proteger-nos de um qualquer imprevisto com impacto financeiro, como sejam despesas inesperadas, desemprego, divorcio, doença, etc.

Qual o valor que deve ter no fundo de emergência

A grande maioria dos especialistas em finanças pessoais recomendam a necessidade de se criar um fundo de emergência com base no valor do salário ou das despesas mensais. O consumo mensal é o parâmetro mais consensual e mais usado, num intervalo de três a 12 meses.

Ou seja, deverá ter no fundo de emergência, pelo menos, o correspondente a três salários ou o total de três meses de despesas fixas. Analise todas as suas despesas mensais e perceba qual é o montante.

Aspetos a considerar para constituir um fundo de emergência

É importante ter um orçamento familiar que permita:

Identificar os seus hábitos de consumo e perceber onde gasta o seu dinheiro;
Saber quanto ganha e qual o peso do rendimento variável no total do rendimento;
Identificar despesas fontes de desperdício que poderá reduzir e contratos que poderá negociar distinguindo o essencial do acessório.
É importante perceber quais são as despesas essenciais e aquelas que pode cortar num momento de maior fragilidade económica.
Em resumo, deve conhecer e organizar a sua vida financeira, pois só assim é que é possível definir prioridades e planear esquemas de poupança que levem à constituição do seu fundo de emergência.

Além da poupança, os seguros também podem ajudar a proteger-nos de um qualquer imprevisto que pode vir a ocorrer, originando grandes prejuízos ou danos que é necessário reparar.

Se optar por um seguro, tem que considerar uma despesa corrente imediata (anual, mensal, ou outra), que deverá ser contemplada no seu orçamento familiar, para ter a garantia de que os prejuízos, que poderão ser avultados, se ocorrerem, como por exemplo, acidentes, doença, perda de bens, são pagos pela seguradora, nos termos que tiverem sido contratados.

Poderá, por exemplo, ser contratar um seguro de saúde, pelo qual será pago um valor fixo, ficando as despesas de saúde cobertas a cargo da seguradora.

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