A bitcoin, que perdeu 11% na quarta-feira, para os 30 mil dólares, o nível mais baixo desde janeiro, estava hoje a subir nove por cento, segundo dados da agência Bloomberg.
Às dúvidas geradas nos últimos dias pelas declarações do fundador da Tesla, Elon Musk, somou-se na quarta-feira feira a posição do banco central da China de rejeitar as moedas digitais como meio de pagamento.
Acrescentou-se ainda o relatório do Banco Central Europeu sobre a estabilidade do sistema financeiro que reafirmou a classificação da bitcoin como um ativo “arriscado e especulativo”.
Em 13 de maio, a bitcoin teve uma desvalorização acentuada depois de Elon Musk ter anunciado na rede social Twitter que a Tesla ia deixar de aceitar pagamentos em essa moeda digital, devido ao seu impacto ambiental.
No último domingo, a bitcoin voltou a cair de forma acentuada depois de outra mensagem de Musk na Twitter, que foi interpretada como sinal de que a Tesla tinha vendido ou ia fazê-lo as bitcoins que tinha adquirido em fevereiro.
Na segunda-feira, esta moeda digital recuperou parte das perdas, depois de Musk negar, ainda na Twitter, que tivesse vendido as suas bitcoins.
Em fevereiro, esta moeda digital teve um crescimento súbito na sua valorização, depois de a Tesla ter decidido adquirir 1,5 mil milhões de dólares em bitcoins.
Dias depois, outra mensagem de Musk na Twitter provocou uma forte queda da bitcoin, por admitir que esta poderia estar sobrevalorizada.
Não obstante, a moeda voltou a subir e alcançou um máximo histórico de 64.869 dólares em 14 de abril.
A mesma tendência volátil é apresentada pela segunda moeda digital, a ether, que está hoje a valorizar 16%, depois de ter recuado 26% na quarta-feira.
A moeda digital da rede Ethereum ronda os 2.930 dólares.
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