“Estão a ser desenvolvidos esforços de reorganização das operações, de redução de custos (renegociação de contratos, internalização de serviços, eliminação de custos não essenciais e centralização de compras) e foram adiados todos os investimentos não indispensáveis, por forma a minimizar o impacto da crise”, indicou a empresa, num comunicado a que a Lusa teve acesso.
No entanto, perante o fim do regime de ‘lay-off’ simplificado (redução do horário de trabalho ou suspensão dos contratos), em agosto, a Portway vai lançar “um programa de saídas voluntárias por mútuo acordo, com o objetivo de ajustar a sua estrutura de pessoal e evitar outras medidas mais penalizadoras para os trabalhadores”.
Em junho, a quebra nos movimentos dos clientes da empresa foi de 87% face a igual mês do ano anterior.
“A expectativa para o final do ano aponta para uma retoma ligeira, com perspetivas de 2020 fechar com uma quebra de 60% de movimentos face a 2019. O mês de agosto deverá ser o mês com maior atividade até ao final do ano, ainda assim 30% a 40% abaixo de 2019”, apontou a Portway.
Em 24 de março, a empresa já tinha avançado à Lusa que decidiu não renovar os contratos a termo para assegurar o seu funcionamento.
Entre os serviços disponibilizados pela Portway nos aeroportos encontram-se o embarque e acolhimento de passageiros, o carregamento e descarregamento das aeronaves, a preparação de voos e o transporte de passageiros e tripulações.