Web Summit em risco de sair da FIL

Após a edição de 2019, a Web Summit poderá abandonar os pavilhões da Feira Internacional de Lisboa (FIL), onde tem estado a grande maioria dos palcos e expositores da cimeira mundial de empreendedorismo e de tecnologia, revela o “Expresso” na edição deste sábado. Em causa está um “ambiente de ferro e fogo” e as discórdias entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a Fundação AIP, dona da FIL.

A Foz do Trancão e um espaço junto à Feira Popular, em Carnide, estão em cima da mesa por parte da organização, segundo o semanário. Ao jornal do grupo Impresa, a autarquia confirma que “colaborou no levantamento de possíveis locais e discutiu com a equipa as conclusões” do mesmo périplo, que foi “realizado com o apoio de consultores internacionais”.

O contrato entre a Web Summit, a CML e outras entidades públicas prevê que a área da FIL tenha, pelo menos, mais 90 mil metros quadrados (m2) de espaços de exposição permanente até 2021. Fernando Medina está disposto a pagar a ampliação se esse investimento resultasse numa “posição no capital da sociedade titular da infraestrutura correspondente ao investimento que realize bem como na gestão”.

Jorge Rocha de Matos não quer que seja o município a pagar e tem um plano diferente: de quase triplicar a área da FIL (passando de 40 mil m2 para 111 mil m2). Para a CML, esse investimento é da “exclusiva responsabilidade da Fundação AIP e excede de forma significativa as necessidades de expansão da área expositiva para a Web Summit, bem como de um moderno centro de congressos”.

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