Com apenas uma diferença de 70 mil carros, a Volkswagen voltou a liderar a venda de automóveis em 2018, pelo segundo ano consecutivo.
A construtora alemã vendeu 10,83 milhões de unidades no ano passado, superando ligeiramente a aliança entre a Renault-Nissan-Mitsubishi, que vendeu 10,76 milhões de carros (menos 1,4%). A fechar o pódio, aparece a japonesa Toyota, que cresceu 2% face a 2017, com um total de 10,59 milhões de unidades registadas.
Apesar de manter a liderança, entre as três construtoras, a Volkswagen foi a que menos cresceu, somando mais 0,9% em vendas que em 2017, segundo os dados divulgados pelo jornal espanhol Cinco Dias.
Fora do pódio, está a General Motors, em quarto lugar. Os EUA, segundo as previsões da consultora JATO, representaram grande parte das vendas – 4,91% em relação ao ano anterior, com 7,94 milhões de unidades vendidas.
Em quinto lugar estão a Hyundai e a Kia, que cresceram 3,2%, com 6,8 milhões de carros vendidos. E em sexto lugar aparece a Ford. A gigante americana lidera a maior queda entre os maiores fabricantes, registando 5,49 milhões de veículos em 2018, segundo a JATO, o que representa um colapso de 10,4%.
Das marcas alemãs, a Seat foi a que mais cresceu, com uma subida de 10,5% face a 2017. A marca Volkswagen teve uma performance plana, com um ligeiro aumento de 0,2%, 6,24 milhões de carros produzidos. O segmento dos camiões desta marca (com a MAN e a Scania) foi o que impulsionou as vendas e o que faz com que esta fique à frente da Nissan e da Renault (que não vendem esse tipo de carro).
Contudo, e tendo em conta o ano complicado que o setor automóvel enfrentou (colapso do diesel na Europa, a guerra comercial e a volatilidade em alguns mercados) todas as três construtoras registaram um aumento no número de vendas. “Na segunda metade do ano, as coisas não foram fáceis para nós. [Este recorde] foi possível graças a uma combinação de excelentes produtos e ao elevado nível de confiança dos nossos clientes “, afirmou Christian Dahlheim, gerente de vendas da Volkswagen.