No terceiro trimestre de 2018 (últimos 12 meses), o preço médio dos alojamentos familiares em Portugal foi de 984 euros por metro quadrado, registando um aumento de 1,5% relativamente ao trimestre anterior (2% no segundo trimestre de 2018) e 7,9% face ao trimestre homólogo (8,15% no segundo trimestre de 2018).
O município de Lisboa registou o preço médio mais elevado de Portugal, com um valor de 2.877 metros por metro quadrado, apresentando o maior crescimento homólogo no quadro de cidades com mais de 100 mil habitantes de 24,3%.
As freguesias da cidade de Lisboa, Santo António, Misericórdia, Santa Maria Maior, Avenidas Novas e Estrela,
registaram preços medianos de venda de alojamentos superiores a 3.500 euros por metro quadrado, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em relação à cidade do Porto o preço da habitação mais elevado foi a União de freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde (2.250 euros por metro quadrado).
No terceiro trimestre de 2018 (últimos 12 meses), 42 municípios, localizados maioritariamente no Algarve e na Área Metropolitana de Lisboa, apresentaram um preço médio de venda de habitação superior ao valor nacional.
Segundo o INE “o preço mediano da habitação manteve-se acima do valor nacional” nas regiões do Algarve (1.500 euros por metro quadrado), Área Metropolitana de Lisboa (1.318 euros por metro quadrado) e na Região Autónoma da Madeira (1.203 euros por metro quadrado).
Face ao período homólogo, todas as cidades com mais de 100 mil habitantes registaram uma subida dos preços da
habitação, destacando-se Porto e Braga, como as únicas cidades onde a taxa de variação homóloga diminuiu
relativamente à registada no segundo trimestre de 2018.
A cidade de Lisboa (24,3%), do Porto (21,6%) e Amadora (17,2%), registaram as taxas de crescimento mais acentuadas, relativamente ao período homólogo. As cidades do Funchal (12,4%), Braga (11,7%) e Vila Nova de Gaia (11,0%) registaram também taxas de subida homólogas superiores ao valor nacional. Em sentido inverso, a cidade de Coimbra registou o menor crescimento relativo (5,8%) face ao terceiro trimestre de 2017.