Depois de 2018 ter sido um ano instável para o mercado automóvel mundial, o Salão Internacional do Automóvel Norte-Americano (conhecido como Detroit Auto Show), que começou no dia 14 e que termina a 27 de Janeiro, aposta sobretudo nos SUV’s volumosos e nos veículos de alta performance.
Já a prometida aposta dos construtores nos automóveis elétricos manteve-se em cima da mesa, mas numa lógica de médio e longo prazo, já que os principais modelos são apontados para os próximos anos.
Um dos destaques esperados era o crossover elétrico da Cadillac. Contudo, este modelo prossegue em fase de desenvolvimento e não deverá chegar ao mercado nos próximos três anos.
A edição deste ano em Detroit conta ainda com ausências de peso, designadamente das fabricantes alemãs BMW e Daimler (Mercedes e Audi). Outra ausência é a do antigo chairman da Nissan, Carlos Ghosn, que foi detido por alegada fuga ao fisco.
Já entre os maiores destaques estão os SUV´s com maiores dimensões, como é exemplo o Ford Explorer ou o Cadillac XT6, e ainda os automóveis de alto desempenho, estes segundos enquanto forma de as marcas combaterem a redução das vendas de veículos tradicionais como utilitários e carrinhas familiares.
Nos desportivos de alta performance os holofotes apontam em especial para o Ford Shelby Mustang GT500, movido a 700 cavalos de potência, e o Toyota Supra.